Homem que causou pânico em praça de Boa Vista da Aparecida foi solto após decisão da justiça

A sentença é de 1ª instância e cabe recurso, podendo ser reformada pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

CGN
Divulgação (Foto: CGN)

Um homem que causou pânico em uma praça de Boa Vista da Aparecida, no Oeste do Paraná, foi solto após decisão da Justiça. Em maio deste ano, ele ameaçou um casal com facas, resistiu à abordagem policial e ainda cuspiu e xingou os PMs. Apesar da gravidade dos crimes, a Justiça entendeu que ele deve cumprir pena em casa, com tornozeleira eletrônica. O alvará de soltura foi protocolado no dia 3 de setembro.

Terror na praça
Era para ser um fim de tarde tranquilo, mas virou cena de filme. Segundo os relatos das vítimas, o homem — visivelmente embriagado — se aproximou pedindo dinheiro. Ao receber uma negativa, ergueu a blusa, mostrou o cabo de duas facas e lançou a pergunta assustadora: “Escolhe a preta ou a branca?”. O casal correu e pediu ajuda ao guarda municipal, que rapidamente acionou a polícia.

Confusão e desacato
Na sequência, o homem foi localizado pelos policiais militares. Segundo os agentes, ele partiu para cima da equipe com as facas em mãos e teve que ser contido com spray de pimenta. Mesmo algemado, ainda os ofendeu com xingamentos como “vagabundo” e “filho da p…”. A cena foi registrada em vídeo.

Condenação e soltura
J.M.S. foi condenado por três crimes: ameaça, resistência e desacato. A pena somou 10 meses e 15 dias de detenção. Como não há vagas no sistema prisional para o regime semiaberto, o juiz decidiu que ele vai cumprir a pena em prisão domiciliar, usando tornozeleira eletrônica.

Regras para não voltar à cadeia
Para manter a liberdade, ele terá que seguir uma série de regras:
Recolhimento domiciliar à noite e nos fins de semana;
Comparecimento mensal ao fórum;
Proibição de sair da comarca sem autorização;
Monitoramento por tornozeleira.

O descumprimento pode levar à volta da prisão preventiva.
A sentença é de 1ª instância e cabe recurso, podendo ser reformada pelo Tribunal de Justiça do Paraná.

Fonte CGN

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